Do
início da civilização aos confins da floresta,
Talvez
no útero da mãe natureza,
Os
fios cacheados da moça de sorriso aparente,
Envolvia
o olhar do eremita,
O
coração solitário do eremita,
E
a maçã avermelhada da moça,
Penetrou-lhe
o peito vigoroso um simples gesto,
E
por isso ele a amou do início ao fim,
O
eremita e a amazona das maçãs,
Não
haviam maçãs envenenadas,
Havia
uma lâmina afiada perfurando seu peito,
De
seu peito, muito sangue jorrou,
E
num único beijo, o romance se encerrou.