segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Rei dos Limbos

                                                      "Trechos das crônicas do Rei dos Limbos"

E um belo dia, ele chega finalmente a seu castelo, 
a seus aposentos, exausto, ele procura sua rainha,
Onde ela poderia estar?
Vazio, mórbido, frio e em preto e branco,
Escuro, com o tempo sua vista se adapta
E no final das contas acabam tornando-se íntimos...

O rei deita em sua cama, naqueles vastos lençois negros,
Aconchegantes e que imploram para que nunca mais saia de lá,
Eles lembram as profundezas do mar, silenciosas e escuras...

Ali com certeza, ele se sente bem e assume o trono,
Ali, ele lembra das guerras que enfrentou antes de voltar para casa,
Lembra também, de suas cicatrizes, de suas quedas,
E ali é abraçado, se sente bem vindo, a lugar nenhum,
Ao fim de tudo, ao nada, ao pouco ou ao tudo...

No fim, nada faz sentindo, ele tenta mudar,
E percebe que todas as guerras que enfrentou,
E todos as despedidas de sua rainha,
Aquilo tudo o trouxe devolta a seu lar,
Onde ele queria estar sempre,
Se sentir normal e comum,
Tipo caras por aí, talvez um disfarce qualquer...

Rei dos Limbos

                                                      "Trechos das crônicas do Rei dos Limbos"

E um belo dia, ele chega finalmente a seu castelo, 
a seus aposentos, exausto, ele procura sua rainha,
Onde ela poderia estar?
Vazio, mórbido, frio e em preto e branco,
Escuro, com o tempo sua vista se adapta
E no final das contas acabam tornando-se íntimos...

O rei deita em sua cama, naqueles vastos lençois negros,
Aconchegantes e que imploram para que nunca mais saia de lá,
Eles lembram as profundezas do mar, silenciosas e escuras...

Ali com certeza, ele se sente bem e assume o trono,
Ali, ele lembra das guerras que enfrentou antes de voltar para casa,
Lembra também, de suas cicatrizes, de suas quedas,
E ali é abraçado, se sente bem vindo, a lugar nenhum,
Ao fim de tudo, ao nada, ao pouco ou ao tudo...

No fim, nada faz sentindo, ele tenta mudar,
E percebe que todas as guerras que enfrentou,
E todos as despedidas de sua rainha,
Aquilo tudo o trouxe devolta a seu lar,
Onde ele queria estar sempre,
Se sentir normal e comum,
Tipo caras por aí, talvez um disfarce qualquer...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Madrugada


Madrugada, Madrugada
Ó Madrugada, nome de mulher, sobrenome da saudade,
Ou talvez último nome da solidão,
Madrugada, Madrugada,
Sonho de uma noite solitária
Ou de mais uma noite de paixão,
Madrugada, Ó madrugada,
Traz teus anjos que vagam durante sua passagem,
Traz pra mim todas tuas boas imagens e lembranças,
Em forma de vento frio ou em forma de chuva,
De toda forma eu vivi suas paixões que me trouxeras
E todas elas boas recordações aqui jazem.

Madrugada, Madrugada
Ó Madrugada, mágica, silenciosa e solitária,
És misteriosa e sedutora,
E sempre volto a conversar comigo mesmo,
Madrugada, Ó madrugada...