"Trechos das crônicas do Rei dos Limbos"
E um belo dia, ele chega finalmente a seu castelo,
a seus aposentos, exausto, ele procura sua rainha,
Onde ela poderia estar?
Vazio, mórbido, frio e em preto e branco,
Escuro, com o tempo sua vista se adapta
E no final das contas acabam tornando-se íntimos...
O rei deita em sua cama, naqueles vastos lençois negros,
Aconchegantes e que imploram para que nunca mais saia de lá,
Eles lembram as profundezas do mar, silenciosas e escuras...
Ali com certeza, ele se sente bem e assume o trono,
Ali, ele lembra das guerras que enfrentou antes de voltar para casa,
Lembra também, de suas cicatrizes, de suas quedas,
E ali é abraçado, se sente bem vindo, a lugar nenhum,
Ao fim de tudo, ao nada, ao pouco ou ao tudo...
No fim, nada faz sentindo, ele tenta mudar,
E percebe que todas as guerras que enfrentou,
E todos as despedidas de sua rainha,
Aquilo tudo o trouxe devolta a seu lar,
Onde ele queria estar sempre,
Se sentir normal e comum,
Tipo caras por aí, talvez um disfarce qualquer...
E um belo dia, ele chega finalmente a seu castelo,
a seus aposentos, exausto, ele procura sua rainha,
Onde ela poderia estar?
Vazio, mórbido, frio e em preto e branco,
Escuro, com o tempo sua vista se adapta
E no final das contas acabam tornando-se íntimos...
O rei deita em sua cama, naqueles vastos lençois negros,
Aconchegantes e que imploram para que nunca mais saia de lá,
Eles lembram as profundezas do mar, silenciosas e escuras...
Ali com certeza, ele se sente bem e assume o trono,
Ali, ele lembra das guerras que enfrentou antes de voltar para casa,
Lembra também, de suas cicatrizes, de suas quedas,
E ali é abraçado, se sente bem vindo, a lugar nenhum,
Ao fim de tudo, ao nada, ao pouco ou ao tudo...
No fim, nada faz sentindo, ele tenta mudar,
E percebe que todas as guerras que enfrentou,
E todos as despedidas de sua rainha,
Aquilo tudo o trouxe devolta a seu lar,
Onde ele queria estar sempre,
Se sentir normal e comum,
Tipo caras por aí, talvez um disfarce qualquer...